RESENHA: A INTUITIVA - 3º LIVRO DA SAGA FAMÍLIA WHERLOCKE - SEM SPOILER


Título: A intuitiva 

Título original: If  He's wild

Editora: Lua de Papel


Sinopse


UMA HISTÓRIA SOBRE COMO O PODER DO DESTINO E DO DESEJO PODE REALIZAR COISAS APARENTEMENTE IMPOSSÍVEIS.

Estamos na Inglaterra, no século XVIII. Assim como a maioria de seus familiares, a bela e jovem Alethea Vaughn Channing possui dons especiais. Desde pequena ela tem visões recorrentes de um homem desconhecido. Passados 15 anos desde a primeira visão, ela prevê um risco iminente de morte. Ela precisa encontrá-lo, contar sobre sua visão e convencê-lo de que corre perigo… Mas quem acreditaria numa estranha com uma conversa dessas? Ainda sob um ceticismo inicial, ele percebe sinceridade na desconhecida e, agindo emocionalmente, decide acreditar na estranha para tentar novamente descobrir o paradeiro de seus dois sobrinhos, que desapareceram após a trágica morte de sua irmã e do esposo. Durante essa busca, começa então a florescer uma forte admiração entre os dois, até surgir a perigosa Claudete, uma antiga amante de Hartley, e que Alethea descobrirá estar entre as pessoas mais ameaçadoras da alta sociedade de Londres. Então, a sua vida também passa a correr perigo e ela precisará mais do que nunca de seus poderes para garantir a sua segurança



        Embora a sinopse seja grande ela traduz fielmente todo o desenvolvimento dessa estória. Essa não é uma trama complexa, e como todo romance de banca, é fiel em todos os aspectos.

        Antes de iniciar os meus apontamentos sobre o livro é importante observar que no exemplar da editora Lua de papel há uma informação mínima sobre esse volume fazer parte de uma série*. Cabe destacar que essa informação ainda está na parte inferior da capa na parte traseira. Tal peculiaridade me incomodou sobremaneira, o fato de existir outras narrativas com outros personagens em nada acrescenta ou tira do desenvolvimento da trama, porém acho importante clarificar isso para o leitor.

        Não li nenhum outro livro dessa série e, por isso, não posso falar dos demais romances que completam esse tomo. No entanto, me envolvi bastante com esses protagonistas, mas cabe ressaltar que gosto dos romances da Hannah Howell, logo sou suspeita. Alethea e Hartley, cada um na sua personalidade, cativam o ledor e o suspense, mesmo breve, impulsiona a terminar a leitura.

        Não tenho muitos pontos que acho necessário frisar, pois quem já tem o hábito de ler romances de época tem uma breve percepção de quais são os elementos básicos. Assim, acrescente a esses componentes magia, suspense e espionagem e essas são as únicas peculiaridades que se destoa desse estilo literário. Todavia, mesmo com tal premissa, essa obra ainda não se distingue dos demais romances dedutíveis e com finais felizes que é tão comum nesse tipo de escrita.

        Enfim, como sempre acentuo; essa é uma ficção para aqueles que curtem esse tipo de enredo, pois se não faz seu estilo com toda a certeza irá destacar problemas do começo ao fim e ainda será uma leitura arrastada e nada prazerosa. Para aqueles que amam, vão se identificar.

*Saga




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