#Maratona dos filmes do Oscar: A forma da água


Sinopse
Elisa é uma zeladora muda que trabalha em um laboratório onde um homem anfíbio está sendo mantido em cativeiro. Quando Elisa se apaixona com a criatura, ela elabora um plano para ajudá-lo a escapar com a ajuda de seu vizinho.





MINHA OPINIÃO


              
Fiquei pensando em como começar essa resenha, afinal esse foi considerado o melhor filme no Oscar de 2018. Assisti essa obra cinematográfica no mesmo dia da apresentação do Oscar e até então não havia feito maratona de todos os filmes indicados, mas algo ficou muito evidente, existiam filmes muito mais surpreendentes que levariam a estatueta com facilidade.



        Lógico que a afirmação no parágrafo anterior condiz com uma opinião pessoal, contudo jamais diria que o filme é ruim, só que, uma vez comparado aos demais percebe-se que o enredo dos que estavam competindo são mais atrativos. Por fim, para descrever a minha expectativa em relação a esse filme, faz-se necessário narrar um pouco da trama.

        A ambientação é todo o cenário cinematográfico para as gravações são perfeitas e representam o contexto histórico dos anos 60. O romance gira em torno de Elisa (Sally Hawkins) e de um “homem anfíbio” (Doug Jones), que dentro de um laboratório do governo americano é tratado como uma aberração. Nossa protagonista mora em cima de um cinema e tem como vizinho e melhor amigo Giles (Richard Jenkins) que é frustrado pela vida entediante que leva. Uma peculiaridade é que Elisa é muda e isso dá todo um significado no seu relacionamento com essa criatura marinha, uma vez que, ambos começam a se comunicar pela língua de sinais. Por intermédio desse relacionamento, o cientista responsável pelo desenvolvimento da pesquisa, Dr.º Roberts Roffsteller (Michael Stuhlbarg), percebe que esse ser tem inteligência e sentimentos e torna-se totalmente contra matar uma espécie tão “maravilhosa”. Daí o filme começa realmente ter uma ação, já que, o começo é meio monótono, e ele (Dr.º Roberts Roffsteller) ajuda Elisa, Giles e Zelda (Octavia Spencer) na fuga desse “monstro”.

        Depois de feita uma breve explicação sobre o filme cabe alguns apontamentos do mesmo. Amo Octavia Spencer, e embora ela tenha tido uma atuação brilhante, como sempre, não achei que esse fosse um diferencial para concorrer ao papel de melhor atriz coadjuvante. Outro ponto também que merece atenção é a interpretação da protagonista, o que me fez pensar quais são os requisitos para a indicação da estatueta para as interpretações? O filme tem cenas emocionantes e outras que particularmente não achei que serviriam para acrescentar qualquer outra informação, ou seja, desnecessárias. E, embora a imaginação seja a manivela que move o cinema, algumas cenas foram mais do que mentirosas, surreais. Não cabe descrever, até mesmo porquê seria caracterizado como spoiller, mas bom senso, às vezes, dentro das filmagens são mais do que ponderados, tornam o simples esplendoroso.


        O fato do diretor, Guillermo del Toro, ter sido acusado de plágio não tira a magnificência do seu longa-metragem, e por isso acredito que nesse sentido o Oscar tenha premiado a pessoa certa. É um filme que começa lento, fica romântico, passa a ter ação e no final de tudo conquista. Essa é uma obra que merece destaque, mas achei e continuo achando forçado esse ter sido o melhor filme dentre os concorrentes. Indico a obra e ao mesmo tempo destaco que embora tenha gostado, faltou um “Q” de algo mais. 


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