# 8 Coluna de idéias: Preconceito literário


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        Há algum tempo um assunto em questão tem me incomodado constantemente. A famosa intolerância que resolveu aparecer também nos leitores, ops, corrigindo essa frase; na verdade sempre existiu mais se tornou mais latente, talvez, pelo uso das mídias sociais.
        Meu gosto literário poderia ser descrito como peculiar. Afinal, leio um livro de acordo com meu estado de humor. Em determinados momentos quero usufruir de um contexto mais realista, em outros quero ler os clássicos, ou mesmo entrar de cabeça nos volumes acadêmicos e científicos, e dentre tantos gêneros, em alguns momentos gosto de romance e, para não parar por aí, amo romances de banca. O que seria romance de banca? Esses que eram vendidos (não sei se ainda são, pois compro no sebo) nas bancas de jornal por preços bem acessíveis com finais felizes e previsíveis.
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  Enfim, há um tempo considerável uma amiga querida disse uma frase de impacto, não estou julgando o que levou a esse pensamento, mas a postura que condiz com milhares de pessoas. "Verônica você gosta de romance água com açúcar. Você ler Júlia, Sabrina...". Não lembro o contexto, no entanto fui julgada por isso e ficou cravado em minha mente, e como essa é uma coluna para trocarmos idéias venho a ela [1]com a seguinte pergunta: O que o torna uma pessoa intelectual? As obras que você está lendo que determinam o seu cognitivo? O domínio da Língua Portuguesa só é válido para as obras consideradas consagradas? E o que faz uma obra ser consagrada?
       
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Em meio a tantas indagações eu posso fazer algumas afirmações. Muitos dos clássicos não foram bem recepcionados em suas respectivas épocas, ou seja, não eram tidos como um exemplar "ideal", e é nisso que podemos nos fundamentar. Essa base de reconhecer um autor (a) [2]é aprazível, porém não significa que esse seja o único tipo de leitura para todos. Gostos não são similares e únicos. Eu posso não gostar de uma determinada obra e o meu amigo amar. Assim como, padrões de beleza são diferentes, gostos literários não ficam atrás. Não estou julgando a qualidade do livro, a sua escrita ou qualquer detalhe que impeça de me sentir atraída. A minha crítica recaí no gênero! Quero me sentir bem lendo um romance "bobo" em qualquer lugar, e do mesmo modo que não quero ser julgada pela minha aparência e nem julgar os demais, também não quero que me julguem pelo que leio. E, seria bom que mais pessoas pensassem dessa forma.



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[1] Referente à coluna de idéias
[2] Os que são considerados obras importantes e intelectuais


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