Título Original: The Bourbon Kings
Autor: J. R. Ward
Editora: Universo dos livros
Ano: 2016 - 426 p.
Sinopse
Por gerações, a família Bradford foi coroada como magnata da capital mundial da produção de bourbon, no Estado norte-americano de Kentucky. A fortuna permanente lhes proporcionou prestígio e privilégios bem como a divisão de classes, conseguida a duras penas, na vasta propriedade familiar, a Easterly. No topo dela, há uma dinastia que, para todos os efeitos, joga de acordo com as regras da boa sorte e do bom gosto. Na base, os empregados que trabalham sem parar para manter impecável a fachada dos Bradford. E nunca os dois lados deverão se encontrar.
Para Lizzie King, a jardineira-chefe, cruzar essa fronteira quase arruinou sua vida. Apaixonar-se por Tulane, o filho pródigo da dinastia do bourbon, não foi o que pretendia, nem o que desejava, e o rompimento amargo só provou que seus instintos estavam certos. Agora, após dois anos de afastamento, Tulane finalmente retorna para casa, e traz consigo o passado. Ninguém sairá ileso: nem a bela e insensível esposa de Tulane; nem seu irmão mais velho, cuja amargura e rancor desconhecem limites; tampouco e especialmente o patriarca, um homem de pouca moral, ainda menos escrúpulos e muitos, muitos segredos terríveis.
Enquanto as tensões familiares profissionais e particulares florescem, Easterly e todos os seus habitantes serão lançados nos domínios de uma transformação irrevogável, e somente os fortes sobreviverão.
Quem
conhece J. R. Ward provavelmente amou sua escrita e leu toda a série Irmandade
da Adaga Negra (IAN), independente do seu personagem favorito. Obviamente, a
autora tem outras séries, mas nunca li as demais obras que não fosse dessa coleção[1].
Recentemente, através de uma promoção
incrível, encontrei o primeiro livro da série “Os Rei do Bourbon” e antes mesmo
de ler a sinopse adquiri, afinal a autora desenvolve muito bem suas estórias. Contudo,
ao iniciar a leitura fui surpreendida por outra escrita, pois todo o contexto,
desde personagens até o cenário é completamente entediante.
Assim, somos apresentados a família
Bradford que são hereditariamente famosos e milionários pela produção e
comercialização de Bourbon no estado do Kentucky nos Estados Unidos da América
(EUA). Dentro dessa família há quatro irmãos: Lane, Gin, Edward e Maxwell. Esse
último resolveu sumir pelo mundo e não tem nenhuma informação importante a
respeito dele no desenvolvimento da trama. Todos odeiam o seu progenitor: seu
pai, e isso não é um spoiler, é algo evidente desde primeiro capítulo. Por sinal,
esse patriarca da família é o pior dos vilões, em todos os sentidos. Em meio de
toda essa trama temos mistérios, segredos e dinheiro.
Todo o contexto gira em torno de Lane e Lizzie.
Um romance clichê que tinha tudo para dar certo, mas não envolve o leitor. Em
momentos promissores em que parecia que os protagonistas iam incendiar a
páginas do livro, simplesmente frustrava, já que, nada de entusiasmado acontecia.
Até as cenas de sexo, tão comum nas narrativas da autora, não aparecem. Lane é
um playboy sexy, que vivia atrás de mulheres, esbanjando dinheiro e que se
apaixona pela jardineira, e, frustrante é pouco. O casal literalmente não convence.
Daí você deve estar achando que a crítica está sendo muito rigorosa, tem
continuação e os demais personagens devem ter mais energia, entusiasmo,
vibração...
A irmã é literalmente uma mulher sem escrúpulos
e que usa do sexo para acabar com a vida alheia, e, tem prazer nisso, ou seja,
é uma mulher adulta extremamente mimada e acostumada com dinheiro. O irmão mais
velho, Edward, foi raptado na América do Sul e desde então vive atormentado
pelas mágoas dessa situação. O outro irmão, Max, ninguém sabe dele há um bom
tempo. E, há outras figuras que participam de toda a ambientação. Nunca li um livro
com tantos personagens e com tantas visões diferentes, porém, são ações e
atitudes a parte que não contribuem em nada para a organização e ordem do romance.
Mesmo com as estruturas sequenciais, porquanto está bem nítido que tem
continuação com todos os indivíduos que aparecem, em nada contribui tantos “sujeitos”
em poucas páginas.
Não gostei do livro e não indico para
ninguém, mas não serei hipócrita em dizer que não irei ler a continuação, em razão
de gostar da autora e acreditar (realmente acreditar) que esse foi só um livro
ruim, os outros irão ser melhores. E, também pelo fato de sempre querer acabar
o que começo, é algo um pouco metódico, porém faz parte do que sou.
Caso tenha gostado deixe sua opinião e
se concorda (ou não) com esse ponto de vista não deixe de comentar.
Oiee.
ResponderExcluirNossa achei pesado você falar que não indica o livro para ninguém.. Menina cuida um pouco com isso, ás vezes alguém gosta da leitura, mesmo a gente não curtindo nadinha..
Eu honestamente achei pesado a personagem gostar tanto assim de sexo.. No meu visto isso é desnecessário sabe? Eu não iria ler só por conta disso.
Oii!!
ExcluirTudo bem?
Não indico série, filmes ou livros que não gosto, mas obrigada pela dica. Contudo, nem por isso vou deixar de considerar a opinião de quem gosta, mas meu compromisso é com as minhas impressões. E eu não disse que o personagem gosta de sexo, rs..... enfim, obrigada pelo seu comentário!
Oi Vê! Mas é tão chato quando gostamos de um autor e por esse sentimento compramos um livro que nos decepciona! Esse livro tinha de tudo pra ser uma excelente história, com muitas tretas, dinheiro, poder e muitos personagens promissores, mas parece que a autora se perdeu. E odeio quando colocam uma mulher que usa do sexo pra manipular as pessoas, passa uma impressão tão ruim.. Enfim, obrigada pela resenha sincera, vou passar bem longe!
ResponderExcluirBjoxx ~ Aline ~ www.stalker-literaria.com ♥
Oi Verônica, eu não consegui ler o primeiro voluma da IAN e por isso nunca me interessei por outros livros de outras séries. E já que você não gostou deste aqui, nem vou arriscar também.
ResponderExcluirbeijos
Olá!
ResponderExcluirEu gosto da escrita da autora, apesar de achar que ela pesa a mão no erotismo, talvez por isso não tenha terminado ainda a leitura dos IAN. Já tinha visto sobre essa série mas não tinha me sentido atraída para leitura.
No entanto, gostei da sua opinião sincera.
Camila de Moraes
Olá Verônica!!!
ResponderExcluirNão é só você que passa por isso de metódica e que quando começa algo tem que terminar, pois passo isso com a autora de "A Garota do Calendário" que iniciei e não consigo abandonar por conta dessa minha mania.
Uma pena de fato que a autora tenha lhe decepcionado, principalmente já que eu só ouço maravilhas acerca da sua série "Irmandade da Adaga Negra".
Gostei que mesmo você gostando da autora você foi sincera.
Parabéns pela resenha ^^
lereliterario.blogspot.com