RESENHA: COMO TREINAR SEU DRAGÃO 3 - TEM SPOILER


SINOPSE
Soluço busca realizar seu grande sonho de encontrar um lar pacífico onde os dragões possam viver em segurança. Lá, Banguela descobre uma companheira, assim como ele, mas um tanto selvagem. Mas é quando o perigo começa a rondar o lar, que a dupla Banguela e Soluço é testada e precisa tomar decisões difíceis para salvar suas espécies.





Acabei de chegar do shopping e resolvi resenhar esse filme antes que esqueça os detalhes. O que mais me impactou nessa produção não foi ser o fim de uma jornada, o último longa de uma trilogia, mas como a mensagem é impactante e torna-se um aprendizado para a nossa vida.

Talvez tanta reflexão acabe revelando alguns aspectos dessa animação, mas é um pouco complicado analisar ações tão emocionantes e ao mesmo tempo se esquivar dos detalhes. A sinopse é muito fiel ao que esta nas telas cinematográficas, já que Banguela e Soluço ainda buscam um lugar em que humanos e dragões vivam em harmonia. Entretanto, todo esse sonho ainda é uma utopia e quanto mais dragões são salvos mais eles são colocados em perigo. É uma característica gradual, visto que, eles (dragões) se tornam mais expostos em Berk (cidade onde vive com os vikings). Em outras palavras, os caçadores de dragões ainda estão na ativa. 

O vilão da trama se chama Grimmel que caça dragões e tem um fascínio por fúrias da noite (uma espécie de dragão, no caso o Banguela é um). Como todo final de uma trilogia a emoção é significativa, e tanto Soluço quanto Banguela percebem que para proteger os dragões e os cidadãos de Berk algumas medidas extremas são necessárias. E, sim, foi aí que eu e meu sobrinho de três anos choramos (É mais ele tem três anos.... melhor nem me estender RS). Banguela conhece uma fêmea da sua espécie e como alfa descobre um mundo escondido, feito só para dragões.


Todas as emoções giram em torno disso: a emancipação de Banguela e Soluço. Como alfa dos dragões Banguela é o rei da sua espécie. Ele precisa proteger a todos e conviver com homens não é a melhor opção. Afirmo que para mim o final foi agridoce. Dentro dessa amizade as decisões precisam ser tomadas e cada um precisa seguir seu caminho, e é nisso que o filme torna-se reflexivo. Afinal, amar não é prender, acorrentar; é o oposto. Amar é saber que mesmo não trilhando o mesmo caminho ou estando do seu lado outros trajetos vão ser melhor para ambos. É isso! O último filme demonstra que Banguela será um ótimo rei para os dragões, assim como Soluço conseguirá ser um bom líder sem necessariamente precisar do seu companheiro.

        As palavras não são capazes de descrever como comovente são as cenas, o drama da separação, a tristeza das decisões e a eletricidade da aventura. Não fiquei triste com a independência dos personagens, mas mesmo entendendo a mensagem ainda não sou madura para certas atitudes que a vida exige. Dessa forma, foi um filme literalmente amargo e doce. 

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