Autor: Sabrina Page
SINOPSE
Príncipe Albert é um canalha real.Ele é o homem mais famoso do planeta, além de rico, lindo e um playboy notório. É também o homem mais pretensioso, insuportável e arrogante que já conheci.Mencionei que ele é um maldito príncipe? Um real, mas que na vida real não é tão encantador.
O homem é tatuado e perfurado. Príncipe Albert tem um piercing Príncipe Albert (piercing genital em forma de anel) . É isso mesmo, ele é perfurado você sabe onde. Pessoalmente, eu nunca vi.
Minha mãe se casará com um Rei. Ser princesa é a fantasia de cada menina, certo?
Só que isso significa que Albert será o meu meio-irmão.
Oh, e mais uma coisa: Eu acidentalmente me casei com ele.
Guardamos o maior segredo do planeta.
Já ouviu o conto de fadas sobre a princesa e seu meio-irmão?
Hum... eu acho que não.
Estou regiamente fodida
Príncipe Albert vem praticamente se formando em minha cabeça desde que publiquei o meu último livro da Série Stepbrother. É a história mais ridícula, exagerada e totalmente improvável que já escrevi. E espero que você ame. O país, Protrovia, é fictício. E há mais sexo do que você está acostumado em meus livros. Por isso, bem, não posso dizer que me sinto culpada.
Essa
resenha começa um pouco diferente das demais, e isso é decorrente da nota da
autora. A sinceridade de Sabrina Paige na introdução acentua muito toda a sua
escrita, pois existe um exagero na narrativa, algumas cenas ridículas e
principalmente sexo.
Ao
contrário do que imaginei a princípio; gostei dessa estória. Esse é um daqueles
livros para ler depois de uma “ressaca” literária, mas não recomendo para quem
gosta de tramas bem articuladas, com personagens bem construídos e teias que
tem alguma proposta reflexiva. Literalmente, tudo gira em torno de sexo e do
prazer.
O príncipe
Albert é um personagem com uma moral inescrupulosa, e mesmo que em alguns
capítulos a autora tente minimizar essa realidade, é difícil o ledor o observar
por outra óptica. Ele é um cara que não tem responsabilidade e sabe que o seu
título lhe dá muitas vantagens, e esse privilégio se estende para diversos
campos, inclusive o de ter facilidade em ter muitas mulheres. Paralelamente a
personalidade enigmática do príncipe Albert, Belle já é a menina com uma moral
impecável. E a grande utopia é que ela foge dos holofotes, ao ponto de fazer
trabalho social na África, no entanto as maiores cenas de sexo acontecem em
locais públicos.
Esse
volume, pelo que compreendi, foi traduzido por fãs. Com exceção de alguns
pequenos erros ortográficos a tradução é muito bem feita e fluída. Embora, haja* uma cena com um erro grotesco, já que, em um momento é descrito que Belle esta
sem calcinha, mas na mesma cena ela está com a roupa íntima. Por ser uma tradução realizada por fãs as folhas tem uma cor de fundo e imagens com transparência e isso prejudicou a minha leitura pelo kindle. Por fim, é um livro fluído que mesmo com uma
linguagem vulgar não é tão chocante como se poderia imaginar, mas sem grandes
emoções, pois tudo gira em torno de sexo, prazer e orgasmos.
Partes contradizentes na narrativa:
"Deslizo minha mão em sua coxa, meus dedos tocam a borda da sua calcinha, mas eles não vão muito longe. Ela respira bruscamente" (p. 208).
"O fato dela não usar calcinha — ela decidiu não usar roupas íntimas, apesar de estar chateada comigo — não escapa a minha atenção" (p. 211).
*Haja no sentido de haver.
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