Sinopse
Elisa é uma zeladora muda que trabalha em um laboratório onde um homem anfíbio está sendo mantido em cativeiro. Quando Elisa se apaixona com a criatura, ela elabora um plano para ajudá-lo a escapar com a ajuda de seu vizinho.
MINHA OPINIÃO
Lógico que a afirmação no parágrafo
anterior condiz com uma opinião pessoal, contudo jamais diria que o filme é ruim,
só que, uma vez comparado aos demais percebe-se que o enredo dos que estavam
competindo são mais atrativos. Por fim, para descrever a minha expectativa em
relação a esse filme, faz-se necessário narrar um pouco da trama.
A ambientação é todo o cenário
cinematográfico para as gravações são perfeitas e representam o contexto
histórico dos anos 60. O romance gira em torno de Elisa (Sally Hawkins) e de um
“homem anfíbio” (Doug Jones), que dentro de um laboratório do governo americano
é tratado como uma aberração. Nossa protagonista mora em cima de um cinema e
tem como vizinho e melhor amigo Giles (Richard Jenkins) que é frustrado pela
vida entediante que leva. Uma peculiaridade é que Elisa é muda e isso dá todo
um significado no seu relacionamento com essa criatura marinha, uma vez que,
ambos começam a se comunicar pela língua de sinais. Por intermédio desse
relacionamento, o cientista responsável pelo desenvolvimento da pesquisa, Dr.º
Roberts Roffsteller (Michael Stuhlbarg), percebe que esse ser tem inteligência
e sentimentos e torna-se totalmente contra matar uma espécie tão “maravilhosa”.
Daí o filme começa realmente ter uma ação, já que, o começo é meio monótono, e
ele (Dr.º Roberts Roffsteller) ajuda Elisa, Giles e Zelda (Octavia Spencer) na
fuga desse “monstro”.
Depois de feita uma breve explicação
sobre o filme cabe alguns apontamentos do mesmo. Amo Octavia Spencer, e embora
ela tenha tido uma atuação brilhante, como sempre, não achei que esse fosse um
diferencial para concorrer ao papel de melhor atriz coadjuvante. Outro ponto
também que merece atenção é a interpretação da protagonista, o que me fez pensar
quais são os requisitos para a indicação da estatueta para as interpretações? O
filme tem cenas emocionantes e outras que particularmente não achei que serviriam
para acrescentar qualquer outra informação, ou seja, desnecessárias. E, embora a imaginação seja a manivela
que move o cinema, algumas cenas foram mais do que mentirosas, surreais. Não
cabe descrever, até mesmo porquê seria caracterizado como spoiller, mas bom
senso, às vezes, dentro das filmagens são mais do que ponderados, tornam o
simples esplendoroso.
O fato do diretor, Guillermo del Toro,
ter sido acusado de plágio não tira a magnificência do seu longa-metragem, e por
isso acredito que nesse sentido o Oscar tenha premiado a pessoa certa. É um filme
que começa lento, fica romântico, passa a ter ação e no final de tudo conquista.
Essa é uma obra que merece destaque, mas achei e continuo achando forçado esse
ter sido o melhor filme dentre os concorrentes. Indico a obra e ao mesmo tempo
destaco que embora tenha gostado, faltou um “Q” de algo mais.
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