Há algum tempo desanimei
de fazer parcerias com autores nacionais, não é questão de merecimento, e sim
por acompanhar tantas confusões. Não cabe julgar quem está com a razão, mas o
medo da critica negativa leva escritores a perderem o bom senso. Dessa forma
quando o Roberto me procurou e me ofereceu o seu conto para ler, cerca de um
mês atrás, fiquei muito feliz e melindrosa. Antes de aceitar o desafio
perguntei se o mesmo aceitaria criticas negativas, e muito simpático esse
respondeu que apenas queria a minha opinião independente de qual fosse.
Por isso, gostaria até
de pedir desculpas, pois não dei os devidos créditos para o autor. Ao ler nos
deparamos com uma linguagem clara e rica, o mesmo usa e abusa de coesão e
coerência, o que soma muitos pontos favoráveis. Depois, assim como em uma
fábula, a reflexão está presente e convém a cada um interpretá-la.
Nesse conto nos deparamos
com Celso que tem como hobby o paraquedismo e junto com o amigo os mesmos
decidem sobrevoar o cafezal e “caçar” o coelho no ar, o mascote foi um presente
de Celso para sua filha. Por fim, surpreendentemente o coelho vive e o
sobrenatural cerca nosso protagonista, os envolvidos no feito e seus amados.
Como ressaltado cabe cada um fazer uma análise da estória e chegar a sua
reflexão, em minha observação durante a narrativa ficou evidente a expressão
popular: “aqui se faz, aqui se paga”.
Então o que posso dizer
a respeito do texto é que a leitura é rápida, cativante e diferente. O autor
foi bem perspicaz e isso é perceptível durante a leitura, além de dominar o vocabulário
e ter uma gramática limpa. Por fim, eu aconselho a leitura, sairá com uma lição
e consequentemente um ensino sobre a vida.
Quer ler o texto? Clique AQUI
Oi Verônica, tudo bem?
ResponderExcluirTambém parei de fazer parcerias com autores nacionais exatamente pelos motivos que você citou. Alguns não aceitam as críticas e não posso mentir sobre algo que li apenas para agradá-lo. Voltando a sua resenha, achei que deve ser uma leitura bem peculiar e como você citou que cada pessoa pode entender uma mensagem diferente, acho que curtiria. É difícil ver contos assim nacionais!
Beijos!
Eu simplesmente adoro os contos do Roberto Camilotti. A forma que ele escreve é muito encantadora, envolvente e os diálogos são bem realistas e nos aproxima mais da história. Costumo a dizer que os desfechos sempre me tiram o fôlego. Ele sempre me surpreende. Além de simpático, o rapaz é talentoso. Gostei da sua resenha, Verônica! Foi sucinta e bem instigante. Esse conto dele eu ainda não conhecia. Vou ler.
ResponderExcluirSuper compreendo seu receio quanto a parcerias com autores nacionais, mas é mais uma questão de filtrar bastante. Muitos são ótimos. Sobre o conto, me pareceu interessante, não entendi muito bem a ideia de caçar o coelho no ar (ele fugiu e se misturou no cafezal, daí eles sobrevoaram p tentar acha-lo, foi isso), mas o jeito como o autor misturou a parte encantada do negócio parece ter fluido direito. Que bom que foi uma boa parceria e uma boa leitura!
ResponderExcluirOlá Verônica,
ResponderExcluirNossa, esse receio me pertence também, as pessoas não aceitam uma opinião negativa.
Gostei bastante da premissa desse conto e achei bem legal você ter encontrado uma escrita rica e clara. Obviamente, vou anotar a dica, pois sinto que esse conto agradará ao extremo.
Beijos
Obrigado a todos que estão se manifestando a respeito do meu conto. Valeu!
ResponderExcluirSobre o conto: demorei muito p/ publicá-lo no blog porque nunca acho que estão bom. Sempre acho que a imaginação poderia ter sido melhor explorada, ter sido usada com + amplitude. Sem falar na originalidade, algo que persigo em tudo que escrevo.
Gosto do resultado final desse conto e tomara que gostem também. Sou perfeccionista confesso, um sonhador deitado em nuvens de palavras, kkk.
Obrigado, Verônica, e obrigado a todos os leitores.
Olá
ResponderExcluirGente, que judiação caçar o coelho, vou salvar o texto aqui para lê-lo posteriormente.
Quanto a questão de parcerias, bom é complicado tem gente que não aceita opinião controvérsia a sua própria então, fica difícil. Eu sempre me mantenho dizendo o que acho e o que penso, claro mantendo o respeito pela pessoa e pela obra. Não desista, tem autores sensacionais por ai.
Beijuh
Oiii
ResponderExcluirTem muita gente que não respeita a opinião alheia. Pede que compartilhe a opinião sobre o trabalho, mas quando escuta alguma coisa negativa já ativa as defesas e não entende que são apenas sugestões para aprimorar o trabalho.. Fico feliz que o Rob Camilotti (nome de gringo) foi super sensato e aberto á essas "sugestões".
O conto parece ser bem divertio... Eu sei que os contos são geralmente mais curtinhos, mas eu acho que você poderia ter falado um pouquinho mais sobre ele.. fiquei curiosa para conhecer melhor a história.. rsrs tô indo ler o texto integral.. rsr
bjoo
Olá!
ResponderExcluirEstou com um projeto de ler diversos contos esse ano e esse que vc resenhou caiu como uma luva!
Já está adicionado na minha lista de leitura ^^
Sobre o livro, eu gosto daqueles que trazem uma mensagem boa sabe? E pela sua resenha esse livro faz isso. Gostei!
Abs e parabéns pela resenha e sucesso para o autor
Olá! Que interessante seu post. Fiquei curiosa para saber um pouco mais sobre o conto, parece interessante. Adoro contos e crônicas. Sempre que posso leio algum. =)
ResponderExcluirValeu pela dica e parabéns pela resenha! =D
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu parei de fazer parcerias com autores nacionais pelo mesmo motivo, já tive problemas demais com gente que não aceita crítica muito bem. Mas que bom que sua parceria com Roberto Camilotti deu certo, e conto parece ser muito bom e atiçou minha curiosidade.
Bjs!