Resenha: O lar da Srta. Peregrine - Livro III: Biblioteca de almas - NÃO TEM SPOILER.

Título: O lar da Srta. Peregrine - Livro III: Biblioteca de almas
Autor: Ransom Riggs
Editora: Intriseca

Sinopse

Biblioteca de Almas é o último volume da celebrada trilogia iniciada com O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares. Neste terceiro livro, depois de sofrer com a morte do avô, conhecer crianças com habilidades peculiares em uma fenda temporal e partir pelo mar em uma busca desesperada para curar a srta. Peregrine, Jacob vai finalmente enfrentar a inevitável conclusão dessa turbulenta jornada. Jacob descobre uma poderosa habilidade e não demora a explorá-la para resgatar os amigos peculiares e as ymbrynes da fortaleza dos acólitos. Junto com ele vai Emma Bloom, uma menina capaz de produzir fogo com as mãos, e Addison MacHenry, um cão com faro especial para encontrar crianças perdidas.Partindo da Londres dos dias atuais, o grupo vai percorrer as ruelas labirínticas do chamado Recanto do Demônio, uma complexa fenda temporal que abriga todo tipo de vícios e perversões. É ali que o destino de peculiares de toda parte será decidido de uma vez por todas. Tal como os volumes anteriores da série, Biblioteca de Almas une fantasia, aventura e sombrias fotografias de época para criar uma experiência de leitura única.

Minhas impressões


NÃO TEM SPOILER.

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Quem já leu alguma das minhas resenhas sobre essa trilogia sabe o quanto fui cativada pela escrita de Ransom Riggs, que mescla fotografias bizarras e um “Q” de aventura e sobrenatural.

Por fim, temos o último exemplar dessa trilogia tão deslumbrante. Nas obras anteriores somos contemplados por um Jacob que descobre que assim como seu avô é especial ele também é, e pertence a um mundo bem peculiar e único. Tal universo é composto por adolescentes e crianças que são conservados por viverem em fendas, que nada mais são do que uma parte do tempo controlada por ymbrynes. Essas senhoras (ymbrynes) são responsáveis por todos os peculiares e cabe a elas lhe darem um lar tranquilo e estável longe do perigo, entretanto nada é perfeito e como tal essas são raptadas e levadas por acólitos (os inimigos de todas as pessoas que tem poderes).

O parágrafo acima retrata o livro anterior, por isso nesse somos impactados com um protagonista mais maduro e que descobre realmente qual é o seu poder, e como usando esse dom ele pode conseguir resgatar seus amigos. Em meio a tudo isso somos surpreendidos por aventuras incríveis e o fato do autor diminuir a quantidade de personagens foi um ponto muito positivo. Não que esteja reclamando, mas essa “exclusividade” permitiu conhecer melhor Jacob e Emma e compreender qual era o destino desses dois.

Durante todo o livro fiquei bem curiosa para compreender como o autor iria terminar a estória, pois a dúvida do Jacob em qual mundo ficaria (normal ou peculiar) me afligia tanto quanto ele. E, creio que esse foi o ponto chave. Que final! Nunca alegria me envolveu por um fechamento maravilhoso e contagiante, e novamente ouso afirmar que Ransom sabia desde começo o que estava fazendo. Creio que nem em meus momentos de inspiração conseguiria propor tal esquema, realmente foi um “grand finale”.

Não tem como se estender, todavia gostaria de ressaltar que o autor me conquistou e espero que seu talento seja um hábito e que sejamos contemplados por algo tão característico e singular em breve, ou seja, que venha mais aventura e suspense, com uma gotinha de singularidade que é sua marca e essência.