# 2 - Coluna de Ideias: Preconceito Racial

Imagem retirada da interne e meramente ilustrativa


       Há algum tempo venho querendo escrever sobre esse tema. A grande questão é: existe ou não preconceito racial? A sociedade esconde isso? É apenas um monte de baboseiras faladas por um determinado grupo?
            Tudo começou com um colega de trabalho, uma conversa normal sobre a aceitação do *homossexualismo gerou uma repercussão e ânimos sobressaltados, inclusive o meu que sou melhor me expressando com a escrita do que com a fala, e seguiu-se para a questão dos negros. Há cerca de duas semanas fui ao cinema com o meu namorado que é cinéfilo e como já havíamos assistido quase todos os filmes em cartaz acabamos optando por cinquenta tons de black. Já tinha assistido ao trailer do filme e o mesmo não me atraiu. Sentados na poltrona vi várias cenas preconceituosas e racistas que estão estereotipadas na nossa sociedade, não seria hipócrita em dizer que em raras cenas eu ri, mas isso é uma coisa séria que é tratada com desdém e ninguém demonstra se importar. Não estou aqui agindo como pobre coitada e dizendo que não se possam fazer sátiras ou brincar, entretanto algumas piadas beiram a grosseria e falta de sentimento, e o pior; tal agressividade é tratada como algo normal e engraçado, o que não deveria acontecer. 
         O cenário politico de nosso país está grotesco e retrógrado, entretanto recentemente um episódio de uma babá em uma manifestação gerou um debate de várias esferas, não estou aqui para defender o lado A ou B, mas dizer que aquela mulher representa a realidade do Brasil, onde grande parte dos negros ocupam cargos menos favorecidos dentro de uma sociedade, isso é um absurdo! Tudo bem que isso é o retrato histórico de uma sociedade desigual, mas pobre e negro sofrem as consequências dessa injustiça. E, só para constar existem diferenças em relação ao salário de acordo com o gênero e etnia. Fui desafiada a mostrar isso dentro de uma empresa, não irei focar nesse quesito por que a ideia central do texto não é essa, mas é cômico como as pessoas questionam estudos acadêmicos nas esferas sociais e não fazem isso com as “veracidades” dos governantes do nosso país. Caso queiram se aprofundar nessa parte, deixarei alguns links no fim dessa postagem.
            Existem algumas medidas importantes que precisam ser tomadas para reduzir o preconceito, o primeiro é o investimento em educação, visto que esse critério iria bombardear os reais sentidos da herança cultural e seus impactos na vida de toda uma comunidade. Para isso é interessante o reconhecimento que o preconceito esta arraigado em nosso convívio e em pensamentos bem peculiares. De acordo com Douglas Belchior: “Menos de ¼ da história do Brasil aconteceu livre da escravidão. Até agora nós tivemos avanços pontuais, mas nenhuma grande mudança, especialmente de mentalidade”. Ainda baseando-se nesse professor de história, ele afirma que a miscigenação contribuiu apenas para uma “aceitação” do que seria o fim da imigração de mão de obra barata.

O Brasil é um país estruturalmente racista, construído sobre a escravidão, e que nos anos 30 desenvolveu um discurso sui generis para substituir o discurso da supremacia racial, a grande criação política e ideológica de Gilberto Freyre, o Casa-Grande & Senzala, a ideia de uma miscigenação tranquila, que na verdade, serviu para que a população aceitasse contratar a mão de obra negra com o fim da imigração”.

              Tal estrutura não é exagero, nunca sofri preconceito racial, pois tenho a pele clara, entretanto já ouvi um policial marido de uma mulher negra dizer a seguinte frase: “Eu parei ele, era negro e estava com a camisa do flamengo dirigindo aquele carrão?” Você realmente acha isso normal? Ah, mais nem tudo é assim. Então vê se consegue engolir essa: “O próprio negro é racista, ele casa com branco para poder clarear sua cor e dessa forma renega sua cultura.” Pois é, tive o lisonjeio de ouvir tais palavras! Esses pensamentos não podem ou devem ser considerados normais, como se as características físicas do branco fosse realmente superior a de um afrodescendente. Todo esse preconceito racista estaria mais ponderado se realmente os professores tivessem a liberdade de poder trabalhar com os costumes e hábitos de diversas etnias, como por exemplo, a lei Nº. 10.639 de 2003, transformando mentalidades em reflexão e conhecimento.
            Voltando ao começo dessa postagem, o preconceito contra os negros e seus descendentes existe no Brasil, o que não deveria ocorrer devido à miscigenação, por isso o mesmo está presente nas brincadeiras de mau gosto e representado nos vários tipos de violências: mental, física e emocional. Tais brincadeiras não são inocentes e estão impregnadas de preconceito.  Por isso Valente (1987, p. 24) afirma: “elas traduzem que os negros na sociedade brasileira não são respeitados. São considerados ignorantes, raça inferior, sujos e perigosos". Mesmo peculiar os brasileiros vivem isso diariamente, escondido por uma falsa faixada e ele está presente em diversos núcleos.  Ainda baseado em Valente (1987, p.58): "podem ter mudado os sistemas econômicos, as relações de trabalho e as formas de opressão, porem os negros continuam a ser ideologicamente definidos como inferiores”.

Segundo Rocha (2008, p. 58) : 

Considerando a Escola como o espaço na qual estereótipos, preconceitos e práticas discriminatórias são desconstruídas. Ela reúne instrumentos pedagógico que viabilizam esse propósito a partir da reflexão dos profissionais que a compõem. Docentes e técnicos podem “pôr abaixo” grande parte dos entraves interpostos às populações afro-descendentes que as impedem de viver plenamente a cidadania . A apresentação positiva da História e da cultura dessas populações e uma das estratégias a serem colocadas em pratica de modo efetivo e consecutivo.
            

           Termino dizendo o seguinte, você percebe o quanto a discriminação está presente na sociedade de acordo com as atitudes dos indivíduos. Esse “colega” não é a primeira vez que o mesmo defende atitudes de intolerância e provavelmente não será a última. Para se trabalhar com as diferenças são necessário reformulações constantes nos currículos escolares para aceitação do diferente, progredindo então para uma escola igualitária, construindo sujeitos imparciais que saibam conviver com a democracia e respeitando o próximo.

A luta de personalidades negras que contribuíram para desmitificar rótulos estipulados pela sociedade, tendo a ascensão no cenário nacional.


A biografia de Aleijadinho:

A vida de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, é envolta por uma nuvem de mistério. Filho de um respeitado arquiteto português, Manuel Francisco Lisboa, e uma escrava africana, Isabel, o magnífico escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial nasceu em Ouro Preto. Os dados que constroem sua trajetória são alegadamente reconstituídos através de suas obras, documentos e depoimentos de indivíduos que haviam conhecido o artista.


A obra de Aleijadinho mistura diversos estilos do barroco. Em suas esculturas estão presentes características do rococó e dos estilos clássico e gótico. Utilizou como material de suas obras de arte, principalmente a pedra-sabão, matéria-prima brasileira. A madeira também foi utilizada pelo artista.



Morreu pobre, doente e abandonado na cidade de Ouro Preto no ano de 1814 (ano provável). O conjunto de sua obra foi reconhecido como importante muitos anos depois. Atualmente, Aleijadinho é considerado o mais importante artista plástico do barroco mineiro.




A biografia de Zumbi dos Palmares 

                                 
Os primeiros registros históricos encontrados que referem-se a Zumbi datam de 1673, onde seu nome aparece nos relatos portugueses sobre uma expedição derrotada pelos quilombolas. Em 1675, o quilombo onde ele vivia foi atacado por soldados portugueses e foi quando Zumbi ajudou na defesa, destacando-se como um grande guerreiro. Passados três anos desse ataque, no ano de 1678, Ganga-Zumba, líder, na época, do quilombo, foi chamado para negociar com Pedro de Almeida, governador da Capitania de Pernambuco. A negociação consistia na proposta de que os negros do Quilombo de Palmares estariam livres, somente diante da submissão à Coroa Portuguesa. O líder aceita, mas Zumbi vai contra, pois acreditava que a luta era algo maior, não apenas pela liberdade dos negros daquele quilombo, mas todos os negros.



A biografia de Juliano Moreira



 Filho do português Manoel do Carmo Moreira Júnior, inspetor de iluminação pública, e de uma empregada doméstica na casa de um conhecido médico baiano, Juliano Moreira se interessou muito cedo pela Medicina, incentivado, inclusive, pelo patrão da mãe.

Aos 13 anos, Juliano Moreira iniciou o curso de Medicina, na Bahia. Após cinco anos (1891) formou-se com a apresentação da tese “Sifilis maligna precoce”. Aos 23 anos, Juliano Moreira passou num concurso para o cargo de assistente da cátedra de Clínica Psiquiátrica e Doenças Nervosas da Faculdade de Medicina da Bahia. Durante o exame, estudantes e curiosos acompanharam atentamente a realização de todas as provas, já que a maioria dos membros da banca examinadora era composta por escravocratas que não viam com bons olhos o ingresso de um mestiço. Quando finalmente Juliano Moreira foi aprovado, a comoção foi geral.



A biografia de Lima Barreto

Lima Barreto foi um dos maiores escritores brasileiros, considerado o principal antecedente do modernismo. É filho do tipógrafo João Henriques de Lima Barreto e da professora Amália Augusta Barreto. Nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1881 e quando criança estudou no Colégio D. Pedro II. Mais tarde, com a ajuda do padrinho Visconde de Ouro Preto, estudou também no Liceu Popular Niteroiense, frequentado pela elite carioca do período. Em 1897, com dezesseis anos, entrou para a Escola Politécnica de Engenharia, onde mais tarde abandonaria o curso de Mecânica em favor da dedicação exclusiva a literatura.


A biografia de Mercedes Ignácia da Silva Krieger

Mercedes Ignácia da Silva Krieger foi bailarina e coreógrafa, considerada a maior precursora do Balé e da Dança Afro no Brasil. Nasceu no ano de 1921 em Campos dos Goytacazes, RJ, filha de João Baptista Ribeiro e Maria Ignácia da Silva. A família humilde vivia do trabalho de Maria, que era costureira.


A biografia de Clementina de Jesus


Jesus foi a síntese do Brasil, expressão de um país de forte herança africana e de singular formação religiosa. Conhecida como Rainha Quelé, carregava consigo os banzos de seus ancestrais, transformados em cantos, encantos e segredos nos jongos, no partido-alto e nas curimbas que cantava. Diferentemente das conhecidas e famosas “divas do rádio” que brilharam na primeira metade do século XX, a cantora negra tinha um timbre de voz grave, mas com grande extensão e um repertório de músicas afro-brasileiras tradicionais.


A biografia de Luiza Mahin

A primeira descrição de Luiza Mahin de que se tem notícia consta de uma carta escrita pelo poeta Luiz Gama, em 25 de julho de 1880. Luiz descrevia a própria mãe como uma africana livre, de baixa estatura, magra, bonita, preta retinta com dentes alvos, altiva, geniosa e nagô (como os africanos de origem iorubá eram chamados na Bahia colonial). Ainda de acordo com os escritos do poeta abolicionista, Luiza deve ter nascido por volta de 1812, no antigo Daomé (Benin), Costa da Mina, um dos portos que viveu intenso tráfico negreiro entre os século XVI e XIX. Chegou à Bahia como escrava, mas na África, era uma princesa. Alforriada, trabalhava como ganhadeira (vendedora de quitutes) pelas ruas do centro de Salvador e morava no Solar do Gravatá, onde hoje funciona a Casa de Angola. Quando Luiz Gama tinha oito anos, e após o fracasso do Levante Malê de 1835, Luiza Mahin teria entregue o filho aos cuidados do pai e fugido para o Rio de Janeiro, onde ajudou a organizar outras revoltas de escravos e onde morreu, em data ignorada. 



Caso se interessem por mais personalidades negras é só entrar nos respectivos links listados após a biografia dos personagens.

Esse postagem não segue as regras da ABNT

Alguns links para reflexão e pesquisa.

Imagem retirada da interne e meramente ilustrativa

Cabe ressaltar que existem mais sujeitos que são representações da cultura afro-brasileira.

PS: Não deu para ser muito extensa, entretanto querendo mais informações pesquise nos sites indicados.

*Uma colega blogueira comentou que essa palavra remete a doença e a palavra correta seria homossexual, não me aprofundei nesse sentido, mas como pretendo futuramente falar sobre esse tema irei pesquisar para confirmar tal afirmação.

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21 comentários:

  1. Olá, tudo bem?
    Realmente essa questão de preconceito racial sempre é um tabu para várias pessoas. Sempre vai ter alguém que mesmo dizendo não ser preconceituoso, acaba por praticar. Já eu sou o contrário eu me expresso melhor falando do que digitandom no texto eu me sinto limitado a algumas coisas. Quero muito vê esse filme, vi o trailer e me pareceu bem interesante. Muito já se tem con1uistado por direitos mas falta muito para termos uma sociedade melhor! Adorie o seu texto, até mais vê
    Bjks

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  2. Que postagem maravilhosa! Gosto muito de ler sobre problemáticas envolvendo nossa sociedade e infelizmente o preconceito ainda se faz muito presente. Gostei bastante do fato de você ter citado personalidades negras, o que nos faz refletir o quanto o mundo é injusto demais e repleto de julgamentos sem bases concretas. Muitas coisas ainda precisam mudar e falta consciência demais sobre isso.
    Beijos, Fer

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  3. parabéns pela colocação e por citar fontes ao longo do texto, isso é meio raro em postagens desse tipo, a não ser que sejam postagens de cunho mais formal, acadêmico... só uma ressalva com seu texto: o termo correto seria homossexualidade, pois homossexualismo remete a doença... xD

    das personalidades negras que vc citou, não conhecia alguns, no caso das mulheres, nenhuma... mas me senti grata por conhecê-las através do teu blog... acho super válida essa visibilidade a tais indivíduos, que tanto contribuiram para nossa sociedade e são injustamente camuflados pelo preconceito ..
    Parabéns mais uma vez ^^
    bjs...

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    1. Maria Valéria não sabia da questão do homossexualismo, como pretendo escrever uma coluna sobre isso irei pesquisar. Beijos

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  4. Oi Vê,
    Que postagem incrível, fico muito feliz quando vejo postagens desse tipo pela blogosfera, ainda mais quando essas são como a sua bem escritas e bem fomentadas, esse é um assunto infelizmente ainda tão presente no contesto cultural do nosso país, que se finge de evoluído. Ultimamente venho sentindo que dos poucos passos dados a diante ao longo de muitos anos nesse ultimo caminhamos de volta mais que a metade. A internet infelizmente é uma faca de dois gumes, e tem servido e muito para omitir a identidade de racistas, assim como elevar ideais facistas, país a fora, o que só nos mostra que ainda há muito o que se fazer. Façamos!
    Beijos, postagem maravilhosa. Parabéns!

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  5. Oii,

    Adorei o post, é muito triste isso, ver esse racismo todos os dias no país, me dói o coração. O engraçado é que tem muita gente que se diz que não tem preconceito e tal, mas nós acaba vendo ações que não condizem com o que falam, isso precisa ser mudado..mas isso não depende só de nós, né ... é complicado..

    beijos
    http://apaixonadaporleiturass.blogspot.com.br/

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  6. Oie!
    O seu texto está perfeito, e realmente, ainda temos muito preconceito em nós. Começando pela cor da pele, algo que ainda é motivo para muita discordia, ou até mesmo para piadas e chacotas sem sentido. Acredito que no século em que vivemos, com tanta "liberdade" que temos, não deveria mais ter esse pensando tão arcaico sobre a cor da pele. Somos todos iguais, precisamos lutar pelos nossos sonhos, choramos e rimos em nossa vida. Não é a cor da pele que nos diferencia :(
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  7. Oi, gostei muito da postagem e achei bem informativo e reflexivo, pois é um assunto que deve ser discutido sempre, não só o racismo, mas também a homofobia, o machismo, a violência domestica, abusos de todos os tipos, entre outros. Concordo com você e acho que preconceitos, como o racismo já não deveriam existir, ainda mas no nosso país, que tem uma grande diversidade de raças. Amei o post e continue fazendo postagem desse estilo.
    bjus

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  8. Olá!
    Gosto muito de ler sobre o tema e, infelizmente, tudo o que você disse é verdade.
    Todos nós vivemos com o preconceito em nosso intimo e isso não deve mudar tão cedo :(
    Já passei por muitas situações assim, sabe? De pessoas criticando negros por serem negros e possuírem 'cotas' de pessoas criticando homossexuais por quererem fazer 'charme', enfim, são tantas coisas revoltantes que dá vontade de matar as pessoas.
    Espero ler seu texto sobre homossexualismo.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  9. Primeiramente, parabéns pelo post, é muito bom ver blogueiros que escrevem assuntos de importância tão relevante na blogosfera.
    A questão do racismo infelizmente é algo que está impregnado na sociedade em que vivemos, não é vitimismo, não é mimimi, o racismo existe e assim como o machismo, o racismo mata!
    Sua postagem deixou uma visão bem clara sobre o tema, e as biografias ao final deram o up final ao texto, parabéns!
    Hum, eu tinha um livro com a história de zumbi dos palmares, mas sumiu...vou tentar encontrar outro.

    www.detudopouco.com.br

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  10. Oi, tudo bem?
    Gostei muito de sua postagem! Fazia tempo que eu não li algo que me fizesse refletir tanto, aqui pela blogosfera.
    Infelizmente o preconceito racial é algo que nunca foi extinguido da nossa sociedade.
    Mesmo com o esforço da sociedade em camuflar esse preconceito, vez ou outra nos deparamos com casos de preconceito.
    Nunca li nada muito aprofundado sobre Zumbi, mas tenho muita curiosidade e a sua postagem só aumentou isso!

    Beijos :*
    http://www.livrosesonhos.com/

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  11. Oi ! Terminei sua postagem e quase levantei para aplaudir de pé! Tudo foi bem estruturado e organizado de acordo com a realidade. Engana-se quem acredita que o preconceito não existe mais. Basta olhar ao redor, nas situações do dia. Amei o seu texto, de verdade.
    Umparadoxoliterario.blogspot.com

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  12. Muito bom o texto!
    Infelizmente o preconceito racial é algo que vem de séculos, não consigo entender como em pleno século XXI,conseguimos ver tamanhas ofensas a raça negra, acho que vai muito além da questão do preconceito, é uma questão de educação, que deveria nos ensinar a respeitar as diferenças de raças, credo, entre outras.

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  13. Muito bom o texto!
    Infelizmente o preconceito racial é algo que vem de séculos, não consigo entender como em pleno século XXI,conseguimos ver tamanhas ofensas a raça negra, acho que vai muito além da questão do preconceito, é uma questão de educação, que deveria nos ensinar a respeitar as diferenças de raças, credo, entre outras.

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  14. Preconceito é algo que existe descaradamente no só no Brasil, mas pelo mundo à fora e as pessoas fingem que não estão vendo. Fiquei boba com a frase do policial. às vezes são pequenas atitudes como mudar de lugar no ônibus ou não sentar ao lado de um negro, mas temos casos extremos e violentos, ambas as situações são lamentáveis.

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    1. O que me deixa indignada Beatriz é que a esposa desse policial é negra. Como pode? Será que ele acha que ela é branca?

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  15. Adorei o post! Infelizmente, apesar de ser algo bem antigo, o preconceito racial ainda acontece muito, em todo lugar, não só no Brasil. Coisas banais do dia-a-dia como "tinha que ser preto" ou então evitar um lugar porque tem uma pessoa negra perto, isso só incentiva esse pensamento mesquinho de que uma raça é melhor que a outra. A gente tem tanto avanço como sociedade, mas tem umas coisas que, infelizmente, nunca mudam, que é o homem querer ser melhor que o outro.

    Virando Amor

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  16. Olá!
    Achei interessante seu post, e deu para ver que você pesquisou bastante, parabéns!
    É triste ver tanto preconceito desse tipo. E que horror esse policial falar isso. Só branco pode crescer e ter dinheiro? Ladrão tem de tudo que é cor, assim como trabalhador.
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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  17. Olá!
    Muito bom o post, mas infelizmente ainda temos esses preconceitos, por mais informadas e estudadas que as pessoas sejam, algumas ainda carregam dentro de si tal preconceito e até uma raiva. É triste ver como as pessoas estão falando tanto bobeira, como estão desprezando os trabalhos de artistas negros, só pelo tom da pele. Acho que as leis deveriam ser mais rigorosas aqui no Brasil, punir quem falta com respeito ao próximo. Adorei o post!

    Beijos!
    http://lovesbooksandcupcakes.blogspot.com.br//

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  18. Olá.
    Amei o post, realmente é bem interessante, mas infelizmente esse preconceito racial ainda é bem forte no mundo, acho que principalmente na mídia. Na tv, filmes, novelas etc... Mas muitas vezes pensamos que só os negros sofrem esse tipo de preconceito, eu pensava assim até conhecer um amigo negro, ele realmente tem algum preconceito com os brancos e conforme fui conhecendo ele isso foi ficando mais visível. Ele dizia que o negro canta melhor, é mais bonito, entre outras coisas etc... Para ele tudo no negro é melhor, enfim... Acho que não existe melhor ou pior, somos todos feito do mesmo material, temos o mesmo potencial e definitivamente é triste saber que existe pessoas com pensamentos assim.
    Eu amei o post, parabéns.

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  19. Olá, uau que post ótimo! concordo contigo que ultimamente as pessoas estão muito preconceituosas, o que mais mostra isso é nos filmes mesmo, já assisti diversos filmes que mostram o racismo com os negros e isso chega ser ridículo, pois existem obras que apontam como se fosse uma atitude normal do ser humano. Claro que antigamente o racismo era muito mais visto do que hoje em dia, muito mais normal. Hoje em dia as pessoas procuram se controlar, e mesmo assim é bastante. Você citou muitas referências negras que são ótimas, vou procurar entrar nos sites e saber mais deles!

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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