RESENHA: O MUNDO SOMBRIO DE SABRINA (2ª TEMPORADA - SEM SPOILER)



Ultimamente tenho assistido muitas séries envolvendo bruxas e confesso que não me senti conectada com nenhuma. Embora tenha uma lista enorme do que tenho que resenhar não poderia deixar de escrever as minhas impressões sobre esse seriado. 

A segunda temporada de Sabrina (Kiernan Shipka) tem altos e baixos, os primeiros episódios são bons, mas não tão impactantes como os últimos. Apesar da primeira temporada ser composta por 10 episódios (mais um que foi lançado depois), na segunda temporada temos 9 episódios e, dentre esses, alguns não fazem muita lógica ou contribuem para o prosseguimento da série, é literalmente para somar em números. Não que seja ruim, contudo, são episódios esporádicos sem continuação. 
Dentro desse contexto a capa na Netflix nos remetem a um triângulo amoroso, porém não achei que o script discorria por esse caminho. Em vista disso, temos novos casais, revelações um pouco óbvias e um enredo ainda “diabólico”. A série ainda tem uma trama sombria e com uma ambientação sinistra e, por isso, vale a pena assistir. Mesmo que o começo seja um pouco nostálgico, da metade tudo começa a fluir e se desenvolve como o esperado.
Assim como a Sabrina tem uma nova aparência essa renovação transpassa para outros figurantes, inclusive para o padre Blackwood (Richard Coyle) que não muda as características físicas do seu personagem, no entanto tem uma doutrina conservadora que discorda das ideias de Lúcifer, o que é uma mudança radical. Ao tocar o nome de Lúcifer é bom destacar que esse não tem uma presença impactante, com toda a certeza a atuação de Sabrina tem mais presença do que a do “Senhor das trevas”. No final, é difícil deduzir como será a terceira temporada, todavia o balanço que se pode fazer é; a primeira temporada foi uma novidade impressionante e chocante, a segunda desconcertante e perturbadora, não obstante não se compara a primeira.


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